A desigualdade aumenta, o Brasil afunda.

Os economistas Sérgio Wuff Gobetti, Frederico Nascimento Dutra e Priscila Kaiser Monteiro publicaram estudo baseado nas declarações do Imposto de Renda e dados do IBGE para mostrar a nossa pior característica como Nação.

A fatia do 1 por cento mais rico subiu de 20,4 para 24,3 em comparação entre períodos recentes. A fatia dos 0,1 por cento cresceu de 9,1 para 12,5 por cento da renda no País. 160 mil pessoas passaram a deter uma parcela da riqueza maior que a de 80 milhões que representam os 50 por cento mais pobres. Estes, compartilharam uma renda equivalente à apenas 10 por cento do total... Os principais Jornais divulgaram.

Destaco a Folha de SP e o Estadão. Leiam por favor para entender que não temos futuro sem mudanças estruturais. Sem um mercado interno forte teremos sempre uma indústria débil.

Vamos continuar a exportar produtos sem nenhum valor agregado? Minérios, grãos (soja, milho, etc) que vão virar rações nas economias que importam? Vamos mandar cacau e importar chocolates? Vamos fazer o que fizemos desde 400 anos atrás, vendendo só produtos primários?

Sem uma população maior capaz de aplicar poupança em empreendimentos estruturantes não vamos nunca ter a saúde, educação e segurança que almejamos. Pobre Brasil.

Volto aos 850 mil produtores de leite de pequeno porte: vão poder acessar o crédito do Pronaf para Transferência de Embriões? o que será feito para isso? Onde está a comunicação para disseminar o progresso e melhoria dos rebanhos desses pequenos estabelecimentos rurais? Vamos continuar apaixonados pelo que é grande na agricultura e pecuária condenando os pequenos a uma cruel extinção ? Que comando os Bancos Oficiais vão receber?? ou  vão continuar sabotando os Programas de Brasília?

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