Neste momento as principais instituições financeiras de crédito dirigido aos produtores rurais, pequenos, médios, grandes ou familiares, estão disponibilizando recursos para as várias demandas.
Há crédito para compra de equipamentos, construções de instalações variadas, projetos de irrigação, financiamento de safras, compra de matrizes bovinas, necessidades várias de infraestrutura, etc., etc., etc. É uma enorme diversidade de itens que surgem a cada ano, eleitas como necessidades prioritárias pelos milhões de empreendedores rurais.
O Plano Safra, o Pronaf, o Pronampe, provocam uma eletrizante busca de recursos e são capazes de movimentar a atividade primária no Brasil. São centenas de milhares de contratos de créditos que ocupam extensionistas, assessores, sindicatos rurais, contadores, cooperativas, associações, etc., para aplicação de centenas de bilhões de reais.
Percebo que faltam jornadas de avaliação e divulgação de resultados para os tomadores de recursos e análises do que foi bem aplicado, efetivamente gerando riquezas.
Nesse contexto, tenho convicção de que investir no aumento da população do Gir Leiteiro Brasileiro qualificado deveria ser prioridade para aumento da produção nacional de gado de leite tropical. O Brasil, líder na atividade rural em vários segmentos, pode ser ainda o maior produtor e exportador mundial de derivados de leite. Penso que a grande mudança positiva da nossa pecuária de leite está vinculada à existência de uma maior população de Gir Leiteiro PO, para desenvolvimento da própria Raça e para disseminar o formidável Girolando Meio-Sangue de alta performance por muitos e muitos currais do Brasil Tropical. Ainda não entendo como a oportunidade Gir Leiteiro não produziu as políticas públicas necessárias para dar velocidade a um processo tão claro de garantir geração de renda e empregos aos milhões de Brasileiros que povoam a atividade na quase totalidade dos municípios da Nação. Já pensou no assunto?
Evando Guimarães