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O gado de corte do Brasil Central era vermelho.

O gado de corte do Brasil Central era vermelho. Mas chegaram as balanças e o Gir não era bom ganhador de peso. O gado de corte ficou branco. O bezerro Nelore caminhava ao lado da mãe logo depois de nascer. A vaca branca tinha teta pequena e o bezerro mamava sozinho. Não precisava de ajuda. O leite era dosado, não dava diarréia. A vacas eram férteis e os machos bons ganhadores de peso. O Nelore tomou conta da produção de carne no clima tropical.

Depois a balança pagou a conta com o Gir. Em 1962 começou o controle leiteiro das raças indianas no Brasil. Todo mundo conhecia uma vaca Gir boa de leite. Os pioneiros começaram a pesar e anotar as pesagens de leite. Hugo Prata e outros grandes técnicos deram a receita do bolo. Pesar uma vez por mês e anotar. Ensinaram a calcular as lactações.

As famílias do leite foram encontradas. E multiplicadas. Surgiram as super mães. Na década de 1980 a TE começou a multiplicar a genética das vacas que eram boas e tinham boas filhas de leite. E o Gir Leiteiro se transformou na primeira raça pura do mundo tropical especializada em leite. E com uma capacidade espetacular. Surgiram os touros provados, a FIV e a avaliação por genoma. Ficou mais fácil e mais rápido ter um gado Gir Leiteiro extraordinário. E fazer as melhores F1 do mundo tropical. As meio sangue Gir Leiteiro de alto valor genético, inseminadas Holandês, produzem as melhores vacas de leite que o mundo tropical já conheceu.

Na foto, o rebanho Gir inicial das Fazendas do BASA. Depois, o Evandro achou que precisava mais velocidade nos resultados e parou de fazer melhoramento clássico, geração a geração. Simplesmente comprou pronto o que melhor havia na genética do Gir Leiteiro. E multiplicou com FIV. Hoje, cada selecionador tem o seu rebanho. E o Evandrão, tem parte do melhor de todos os rebanhos.

Parabéns aos pioneiros. Parabéns às Fazendas do Basa!

Esta foto tem tempo. O amigo Simeão Feres me alertou - "olha a vacada Gir na estrada!"

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