top of page
LogoNovoFazendasdoBasa-medio.jpg

Um grande PHD, Biólogo Brasileiro, na mídia traz ensinamentos para quem conhece a importância do Gir Leiteiro

Fernando Reinach é colunista do Estadão, um diferencial do jornal. Na sua coluna de hoje escreve sobre as principais atividades de nosso cérebro, analisando avanços da Ciência sobre o processamento cerebral de escolhas, recompensas e riscos. O artigo é brilhante. Tem tudo a ver com a ausência de políticas públicas frente à óbvia evidência de que a solução para aumento da produtividade dos rebanhos leiteiros. A meu ver isso destaca o necessário avanço de políticas públicas de apoio aos pequenos e médios produtores em especial na grande área reconhecida como permanentemente tropical. Sabemos todos, os pecuaristas de leite esclarecidos, da lida, que observam nossa pecuária desde décadas, que disseminar a "dobradinha" Gir Leiteiro geneticamente bem qualificado e o Girolando Meio Sangue são evidentemente a solução disponível no momento para revolucionarmos a situação de baixa produtividade dos menores rebanhos leiteiros na maior parte do território Nacional. Hoje o Doutor Fernando Reinach forneceu elementos que, na evolução da Ciência permitem entender melhor a paralisia de vários anos quanto às políticas públicas de fomento baseadas nessa EVIDÊNCIA. Baseado em pesquisas recentes, avançadas o Doutor explica a dinâmica cerebral que: "Em muitos casos temos que correr um risco (escolha) maior e receber recompensa maior "..." ou correr um risco (escolha) menor com retornos menores...". Minha analogia com a precária atenção ao fomento do Gir Leiteiro e ao Girolando Meio Sangue está apoiada na minha convicção de que poucos da área pública setorial conhecem a força da EVIDÊNCIA da qual falamos e NÃO se empenham em conhecer. Ao que parece temem ser uma tarefa tão complicada quanto alguém da administração ter que se informar sobre física quântica ou edição gênica. Há uma imobilidade institucional que pode ser resolvida consultando os CRIADORES, os produtores que podem opinar sobre a grande evidência... mas a imobilidade é força maior inclusive no ambiente acadêmico. Ninguém quer se arriscar (escolher, priorizar) para não desagradar outras raças... Assim, ficam os agentes públicos sem um prestigiado respaldo técnico o que estimula  ainda mais a inércia para decidir por iniciativas de maior retorno, maiores resultados. Parece que não há estímulos e está difícil escolher o que é novo, maior, melhor, e dará retornos proporcionais à decisão acertada. O novo, mesmo evidente, assusta. Com a demanda internacional da genética indicada está passando "o cavalo arriado" da rápida melhoria da pecuária leiteira. Está passando a galope...Todos os países tropicais do mundo correm para ter a genética desenvolvida por Brasileiros. No mercado interno, quem tem a genética superior e consistente do Gir Leiteiro vende a ótimos preços. Mas a grande demanda inviabiliza a chegada da melhoria a centenas de milhares de propriedades que produzem leite. Estamos condenando esses Brasileiros sistematicamente ao abandono da atividade, ceifando geração de renda e empregos pelo País afora. Obrigado Doutor Fernando Reinach, entendi melhor que as escolhas menos "arriscadas" oferecem menores retornos, mas, até agora, são mais confortáveis. Isso se explica graças ao desinteresse de muitos em melhor se informarem. Parece que quem pesquisa cérebros deixa sub-entendido que o Alto "risco" (escolha alta, inovação, conhecimento) para maiores RETORNOS  não vão acontecer. São necessárias decisões superiores para gerar atitudes e disposição de  maior conhecimento da realidade dessa enorme OPORTUNIDADE para a Nação. A comunidade de Criadores do Gir Leiteiro não deveria deixar de ler o artigo. 


Bom domingo a todos.

bottom of page