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Uma riqueza da pecuária do Brasil vai se desfazer

O Gir Leiteiro de alto mérito genético é Brasileiro. É o Gir Leiteiro que permite o acasalamento dos sonhos de dezenas de países do mundo tropical: o F1 de Holandês com fêmeas melhoradas para leite da raça Gir. O que chamamos nas Fazendas do Basa de Meio-Sangue Plus do Basa.

Todas as semanas recebemos muitas consultas do exterior sobre este gado, rústico e produtivo. Com o mundo esquentando, e a fome e outros fatos provocados pela pandemia assistimos que a preocupação das Nações em ter cada vez melhor Segurança Alimentar. O fenômeno está claro. Aliás, se o Nordeste fosse um País, e os recursos públicos fossem melhor utilizados, só o Nordeste demandaria alguns milhões dessas excepcionais fêmeas leiteiras F1, gerando emprego e renda. Imagine-se então todo o mundo tropical... Pois bem, ao que parece, o sonho acabou: os países que tem grande quantidade de fêmeas de origem Europeia, aquelas super confinadas e adequadas para climas mais frios, de alta produção, agora também nos consultam pois perceberam o tamanho do mercado de embriões, sêmen e animais que vai se instalar.


Se não tivermos políticas públicas para manter nosso protagonismo nessa genética vamos ver passar um mar de dólares que deveria ser dos Brasileiros. Fico pasmo ao ver que quase ninguém percebe a perda futura. A Embrapa fez um grande trabalho através da Embrapa Gado de Leite fornecendo as bases de confiabilidade técnica para o Gir Leiteiro, para o Girolando, pode fazer para o Guzerá Leiteiro, etc., mas não vemos na mídia e nos esforços de comunicação da pecuária seletiva esse reconhecimento fundamental. Sou idoso, acho que não verei, mas já está no horizonte o Brasil importando embriões meio sangue... da genética que aqui desenvolvemos...

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