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AFINAL, QUAL A IMPORTÂNCIA DAS MÃES DO GIR LEITEIRO?

Dentro dos critérios seletivos pautados no melhoramento genético, e na evolução da raça, é de suma importância a observância sob a qualidade da linha baixa do indivíduo, pois não se pode jogar a responsabilidade somente na linha alta.

Não basta ser filha de Sansão, de Jaguar, de Gengis Khan e de tantos outros touros provados, e a mãe? Quem é? Qual consistência de produção? Tendo em vista que a herdabilidade das características leiteiras é relativamente baixa, mostra-se de grande relevância adquirir matrizes com pedigree consistente e pertencentes a comprovadas famílias. Deve-se ter na linha materna várias gerações testadas e comprovadas para aptidão leiteira, através das aferições e controles leiteiros oficiais realizados pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), pois quem faz milagre é Santo, touro faz filhos.

Não adianta acasalar um excelente reprodutor provado e positivo para leite em uma vaca que não tenha ascendência familiar comprovada para produção leiteira, o desfecho não será satisfatório.

Acasalando matrizes altamente leiteiras, advindas de famílias consagradas, com excepcionais genitores é o “casamento perfeito”, aí sim a probabilidade de se ter resultados mais assertivos e um rebanho altamente eficiente e de alta performance produtiva será muito maior.

O melhoramento genético se faz através das matrilíneas. A seleção é feita por intermédio das grandes mães que geram ótimas filhas, e são avós de excelentes netas, de forma que cada geração, se obtenha índices zootécnicos e produtivos superiores, comparado com suas ascendentes.

Desta maneira, consolidando famílias em constante evolução, com o mais novo sempre superando o mais velho, a filha superando a mãe em produtividade e funcionalidade, é o caminho correto da produção e ao melhoramento genético do Gir Leiteiro.

E acima de tudo, identificar e reproduzir em escala por meio das biotecnologias reprodutivas como a FIV (Fertilização In Vitro), apenas doadoras de alto mérito genético, doadoras que de fato possuam em sua gênica a real capacidade e a constância de transmissão das características verdadeiramente melhoradoras para as gerações vindouras, pois estas doadoras se tornarão mães, avós, bisavós... e nelas está o futuro e a continuidade do constante processo de melhoramento genético do Gir Leiteiro. Waldyr Barbosa Pedro Augusto Barbosa Editores Pecuária nas Américas

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