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APOIO AOS PEQUENOS E MÉDIOS PRODUTORES DE LEITE NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS


Muitos já cansaram de lutar. Muitos agentes públicos já se cansaram de ajudar, de apoiar. Mas, o futuro existe, bastam decisões políticas. Falo da minha região de nascença, pois conheço melhor o quadro existente. Os PMPL (sigla de pequenos e médios produtores de leite) não contam com apoio efetivo das entidades ou instâncias federativas.


Assinalo que nunca fui, nem serei político. Quando participo de reuniões da chamada "cadeia do leite", observo muitas pessoas idolatrando os grandes produtores e desdenhando dos menores, e, às vezes, defendendo a ideia de uma rápida concentração da produção.


Não critico a existência dos grandes produtores e entendo que todos os setores precisam de algum determinado grau de concentração. Mas, a convivência de tamanhos de estabelecimentos na comunidade de produtores de leite (queijos, etc.) é de interesse nacional do Brasil, País de enorme tamanho, com biomas diversos, níveis de renda e empregos muito diferentes, e demandas sociais agudas e urgentes.

Em certos momentos percebo que os protagonistas de áreas públicas ou instituições privadas consideram minha defesa de apoio efetivo a pequenos e médios produtores uma causa perdida, vinculada a uma posição desse septuagenário romântico. Isso não me incomoda. Vou continuar a defender a necessidade de políticas públicas-privadas mais criativas e eficazes para apoiar os produtores de menor parte, em especial, da Zona da Mata de Minas Gerais, exercendo minha modesta cota de cidadania, da qual me orgulho. O tsunami concentrador que alguns defendem para o setor não é a solução para o nosso Brasil.

O que você pensa desse assunto?


Evandro Guimarães

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