top of page
LogoNovoFazendasdoBasa-medio.jpg

EmBASAr a reprodução do Gir Leiteiro é o ‘bê-á-bá’ da produção de leite a baixo custo

Para que a produção de leite no Brasil seja uma atividade economicamente rentável, os pequenos e médios produtores concentram sua demanda principalmente em vacas de perfil mais rústico e que sejam, ao mesmo tempo, altamente produtivas. Sem, contudo, deixar de associar essas duas características a outras também essenciais, como a facilidade de ordenha, o temperamento dócil, a conformação corporal e a qualidade do leite e seus componentes (gordura, proteína e sólidos), acrescentadas a uma boa sanidade, que irá garantir sua longevidade.

Multiplicar animais inferiores é uma atitude improdutiva, dispendiosa e termina por não atender à demanda do mercado. O suporte da biotecnologia da reprodução permite multiplicar bons indivíduos, diversificar a composição genética e diminuir o intervalo entre gerações. Porém, para que os resultados satisfatórios sejam pluralizados na proporção esperada, a excelência genética dos animais é fator de capital importância.

Hoje, as pesquisas científicas são capazes de apontar os touros e as vacas com potencial genético para produzir descendentes de excelência na produção de leite e com o dom de transmitir suas qualidades às gerações futuras. Isso, ao lado da aferição das lactações, indica quais são as famílias com mais consistência genética e produtiva, sinalizando os animais que devem ser empregados na reprodução do Gir Leiteiro. As informações disponibilizadas pelo Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro, PNMGL, vêm refletindo-se positivamente na produção de leite. A média de produção por lactação no Gir Leiteiro, em 2000, era de 2 mil quilos e, em 2017, ultrapassou 4.600 quilos.

Resumindo, o Gir Leiteiro mandou o recado: já é possível nos concentrarmos na reprodução APENAS de animais muito superiores, acelerando o melhoramento e aumentando rapidamente a população do Gir Leiteiro superior, o que permitirá o crescimento da produtividade no mercado interno e internacional, atendendo, a custo compatível, pequenos e médios produtores de leite e consolidando nosso protagonismo na renovação de rebanhos no mundo tropical, com alta produção e rusticidade, inclusive no fantástico Girolando F1.

Não aspire um Gir qualquer, não é mais necessário. Vamos lutar por políticas públicas que façam o BRASIL desfrutar amplamente do fantástico GIR LEITEIRO que desenvolveu. Vamos emBASAr a seleção nas avaliações fenotípica e genômica, no valor genético e na aferição da lactação, pois os resultados dessas informações sinalizam os animais que devem ser multiplicados, usando exclusivamente touros aprovados pelo Teste de Progênie.

bottom of page