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NEM TODAS SÃO DOADORAS!

Com o avanço e popularização da técnica de FIV (Fertilização In Vitro) nas últimas duas décadas, assistimos uma profusão da reprodução animal assistida.

Ocorre que nem sempre as matrizes "DOADORAS" são avaliadas de forma criteriosa para integrarem os programas de aspirações, o que de certa forma é prejudicial para a raça em um todo, pois, podemos estar multiplicando nesse caso características indesejáveis para evolução genética e produtiva do Gir Leiteiro, principalmente aquelas ligadas aos quesitos de viés econômico e funcional, que na atualidade são as principais pautas dentro do processo e dos programas de melhoramento genético.


Essa multiplicação desenfreada, além de provocar um digamos atraso no melhoramento genético constante da raça GIR com APTIDÃO LEITEIRA, pode vir acompanhada de um insucesso financeiro de quem a promove no momento de comercializar os produtos gestados, pois não se engane, o mercado consumidor sabe muito bem "de que lado da fatia do pão a manteiga está"!


Consideramos mais vantajoso a consolidação de parcerias de embriões com seleções idôneas, das quais possuem um time de doadoras do mais alto mérito genético, indivíduos que apresentam produção própria comprova via controle leiteiro oficial ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), avaliação genômica, além de possuírem ascendência em famílias de extrema consistência leiteira.


A contratação de uma doadora ou mais de uma, já consagrada nas seleções solidificadas, para uma ou mais aspiração de oócitos, o que ao contrário do que se pensa não custa "fortunas" dependendo do pacote negociado.


Adquirir pacotes de embriões frutos de acasalamentos dirigidos, entre as melhores doadoras das seleções escolhidas com os melhores e mais modernos touros da atualidade, mostra-se uma das melhores opções, sob a ótica de custo benefício. Assim, atingindo o objetivo idealizado de forma satisfatória.


No fenótipo o indivíduo pode demonstrar-se muito bom, mas e no genótipo, qual sua real capacidade de transmissão das qualidades melhoradoras para as próximas gerações? Esse é o ponto crucial!


Assunto de certa forma polêmico, mas que necessita de uma análise detalhada, para o prosseguimento evolutivo da raça, focado nos índices de viés econômico e funcional.

É sabido que genética não é ciência exata, não basta acasalar um touro Grande campeão com uma vaca de mesma titulação e esperar que suas progênies sejam grandes campeãs de pista como seus progenitores, ou vá ser a "RAINHA DOS CURRAIS" em produção, o acasalamento vai muito além deste pensamento simplista!!!


No Gir leiteiro há ferramentas eficientes para melhor auxiliar os criadores e especialistas da área no direcionamento dos cruzamentos como, sumários de touros provados da ABCGIL/EMBRAPA, avaliação genômica e sem deixar de contar com o conhecimento do selecionador sobre o que há de melhor dentro da raça, assim buscando otimizar os resultados e fazer escolhas mais “assertivas”, tratando-se de reprodução assistida.

É necessário reflexionar, ponderar, pois assim seu investimento terá maiores chances de sucesso!

Waldyr Barbosa Pedro Augusto Barbosa EDITORES PECUÁRIA NAS AMÉRICAS

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